segunda-feira, 13 de abril de 2015

Eureka !

Quando tomamos a direção dos nossos sonhos, encontramos o sucesso nos momentos mais inesperados”. Henry David Thoreau

É muito comum ouvirmos afirmações do tipo: “vão pensar que você enlouqueceu”, “bem, a idéia é boa, mas você nunca será capaz de apresentá-la”, “se você falhar desta vez, não terá outra chance”.

Essas ocasiões são sempre boas oportunidades de aprendizado, e pessoas criativas estão sempre abertas a novas e instigantes experiências. Para saber mais sobre a criatividade em todas as situações da vida cotidiana, é recomendável a leitura do divertido livro “O Espírito Criativo” (Cultrix). Trata-se de um trabalho de Daniel Goleman (do best seller Inteligência Emocional), psicólogo que lecionou em Harvard, e de Michael Ray, catedrático em Criatividade e Inovação na Universidade de Stanford. É preciso que a criatividade seja estimulada, tanto no âmbito pessoal desde a infância até a idade adulta — quanto no contexto empresarial. E “alimentar” a criatividade requer muita atenção para com seus principais inimigos: o controle excessivo, as pressões, a restrição de escolhas, a vigilância e a avaliação, a competição e as recompensas. Mesmo pessoas consideradas criativas poderão não se revelar funcionários criativos e inovadores se submetidos a ambientes em que predominem os controles rígidos, as pressões por soluções imediatas e os sistemas de avaliação calcados em modelos antiquados de conduta. Além da criatividade e do amparo em uma formação técnica e científica para atuar na administração das organizações, o perfil do profissional moderno inclui habilidades de comunicação interpessoal, capacidade de atuar em equipes e uma vocação para o constante aperfeiçoamento. Se é possível traçar um paralelo entre a criatividade individual e a performance da empresa, é também importante relacionar a capacidade de aprender e inovar ao processo de criar. Entre as exigências para se garantir a sobrevivência das empresas nos tempos atuais, está a capacidade de aprender. Aprender, sobretudo, com a análise de questões fundamentais como: por que as empresas perdem contato com seus mercados? Por que são surpreendidas por exigências dos clientes? Por que são lentas em reagir à concorrência, ou até despreparadas para aceitar soluções inovadoras? As respostas a essas perguntas podem ajudar as empresas a encontrar soluções criativas para contornar turbulências, enfrentar futuros desafios e garantir uma atuação bem sucedida.

Colaboração: prof. Carlos Maluly

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