quinta-feira, 29 de março de 2018

As Eleições e o Desemprego no Brasil

Prof. Semí Cavalcante de Oliveira

O Brasil vive atualmente (2018) uma razoável estabilidade econômica. O Tripé Macroeconômico – Regime de Metas de Inflação, Superavit Primário e Câmbio Flutuante – está sob controle das autoridades econômicas.
A recessão que o país vivia desde o Governo Dilma Rousseff (2011 – 2016) esta sendo gradativamente superada. Não pela autoridade do Governo de Michel Temer, que é um dos mais mal avaliados da História do Brasil, mas pela credibilidade que sua equipe econômica transmitiu e continua a transmitir para o mercado. E esse mercado é sensível e exigente. Ao primeiro sinal de turbulência ele se recolhe e o empresariado não se arrisca em ampliar investimentos antigos, nem em fazer investimentos novos.
Se a recessão está sendo devidamente superada, uma vez que o Produto Interno Bruto – PIB deu sinais de crescimento, sinais nada sustentáveis, mas cresceu em relação ao ano anterior (2017), um outro indicador econômico continua altamente preocupante, o Desemprego.
Tanto a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio – PNAD do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED do Ministério do Trabalho, tem demonstrado a sociedade brasileira dados alarmantes. Mesmo com a pequena reação positiva da economia brasileira, o percentual de desempregados no país tem se mantido na casa dos 13 a 14 pontos percentuais, com pequenas variações. 
O que fazer? Como alterar esse panorama sombrio que ronda o mundo do trabalho no Brasil? Não sei ...não posso profetizar. Mas podemos iniciar um processo de mudança – mudança não, mais profundo que isso, um processo de transformação em 2018. Pois nesse ano tem eleições para Presidente da República, Governadores de Estado, Senadores, Deputado Federal e Deputado Estadual.
O panorama político-partidário que se apresenta até esse momento é desanimador, os mesmos dos mesmos. As novidades, ou seja, as pré-candidaturas novas são da mesma forma desalentadoras, com discursos radicais tanto à direita como a esquerda. Mas mesmo com esse horizonte político é possível votar com mais seriedade e com consciência. Utilizando seu voto como uma arma de transformação social e de consolidação da nossa jovem Democracia e do Estado de Direito.
Pense nisso...


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