segunda-feira, 13 de abril de 2015

Qualidade de vida nas empresas é tendência

O jornalista Afonso Ferreira do UOL Economia escreveu o relato sobre o resultado da junção da visão empreendedora aliada a visão de nichos de mercado numa reportagem interessante sobre a criação de empresas que atuam na prestação de serviços terapêuticos e serviços que atendem aos requisitos de norma regulamentadora NR17 “que visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente” além das atividades que “visam promover a saúde do trabalhador, prevenir e evitar lesões por esforços repetitivos e doenças ocupacionais”.
Conforme a reportagem de Afonso Ferreira, “Com investimento de R$ 5.000, David de Mário Porto abriu a Vital Work, empresa de serviços terapêuticos. Hoje, o negócio fatura R$ 1,5 milhão”. Um dos sócios atuou como consultor em gestão de projetos, especializado na implantação de projetos voltados a qualidade de vida e saúde corporativa e tendo como especialidade plataformas tecnológicas de gestão de saúde, trabalhou por diversos anos como bussiness developer em soluções para Corporate Performance Management, com sistemas como: Business Intelligence (BI), ERP e Soluções para Balanced Scorecard e hoje aplica seus conhecimentos em metodologias de gestão e indicadores de desempenho para área de saúde ocupacional, principalmente para ROI em Qualidade de Vida no Trabalho. Ainda conforme o jornalista “A preocupação das grandes empresas com o bem-estar e a qualidade de vida para seus funcionários tem aberto nichos no mercado para empreendedores. Atentos à oportunidade, muitos já lucram oferecendo serviços de ginástica laboral, massagens e terapia para tratamento de problemas na coluna e articulações e delivery de frutas nos escritórios”.  Cita “o caso do empresário David de Mário Porto, 29, sócio da Vital Work, empresa especializada em terapias de bem-estar. Há sete anos, ele começou seu negócio investindo R$ 5.000. Hoje, a empresa registra faturamento anual de R$ 1,5 milhão”. “Eu e meu sócio adaptamos um escritório no andar de cima de um ateliê de costura. Tínhamos apenas um computador para cada um e um telefone. Os serviços eram prestados diretamente nas empresas”, afirma, conforme a reportagem de Ferreira do Uol. Outro trecho da reportagem aponta que “O fato de seu campo de atuação ser dentro de empresas fez com que o empresário percebesse outras necessidades do mercado. Novos serviços foram criados para atender a demanda, acupuntura, fisioterapia e acompanhamento nutricional. De acordo com o empreendedor, o mercado ainda está muito restrito às empresas de grande porte, mas ele acredita que num prazo de dois anos, a preocupação com a qualidade de vida dentro do ambiente corporativo deve se ampliar para as de menor porte. O empresário que não oferecer qualidade de vida não será competitivo”. Conforme Ferreira, “Para Márcio Aldecoa, 45, diretor da Life PQV, empresa especializada em ginástica laboral e avaliações ergonômicas, a maior dificuldade para os empresários do setor é convencer os gestores de recursos humanos de que os serviços prestados não são gastos, mas sim investimentos.” 

Adaptado de: 
http://www.sbcoaching.com.br/blog/qualidade-de-vida/infografico-combater-o-estresse-no-trabalho/
http://www.lifepqv.com.br/
http://www.vitalwork.com.br/






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Os desafios para o administrador profissional

(Autoria de: Cleber Suckow Nogueira, Conselho Federal de Administração)
 Até faltam recursos e existem planejamentos mal elaborados, funcionários desmotivados, empresas fechando as portas, fracassos e mais fracassos na gestão de organizações públicas e privadas. Historicamente, a gestão de negócios no Brasil coleciona episódios que se destacaram pelo crescimento acelerado de grandes “impérios” industriais e comerciais, mas que por vários motivos, muitos culminaram no fracasso dos negócios e em alguns casos, no desaparecimento de grandes complexos industriais. [...] dentre ilustres personalidades do mundo dos negócios ajudaram a construir a história do empreendedorismo no país. Alguns fracassaram e poucos conseguiram manter seus empreendimentos no mercado. Muitas ferramentas de gestão não são novidades, pois existem há muito tempo. 
A maior dificuldade encontrada é saber utilizar estas ferramentas de maneira correta. Um médico, por exemplo, precisa saber utilizar seus instrumentais, como bisturi, pinça, estetoscópio, etc., para cuidar de seus pacientes. Já um gestor deve desenvolver um planejamento estratégico eficiente e eficaz para cuidar de sua empresa, pois será um momento de reflexão, discussão e interação entre as áreas estratégicas, táticas e operacionais, que avaliará as oportunidades do mercado, o perfil da concorrência, por meio de planos e definição de objetivos e metas. Como um gestor irá motivar sua equipe, se não coloca em prática técnicas de negociação, como gestão de conflitos? E a tomada de decisão de um gestor despreparado como fica? Será que ele sabe que o processo decisório é um dos campos mais multifacetados da ciência social e humana aplicada, influenciado pelos vieses emocionais e limitado por erros de percepção? Percebemos que administração é coisa séria. E mesmo assim existem muitos “forasteiros” se dizendo administradores.

[...] a primeira razão para se estudar administração é o interesse em melhorar o modo como as organizações são administradas, afinal, todos interagem com todos, cada dia, dentro das organizações.

[...] Temos que ter orgulho de dizer que somos administradores e acabar de vez com este paradigma de autodestruição de nossa profissão.

Ser administrador é ser líder e estrategista. Não devemos imaginar que nossas carreiras serão especializadas.

[...] Somos considerados especialistas e generalistas, pois o sucesso ou fracasso das organizações é dado em boa medida pela qualidade do processo de nossas ações para a tomada de decisão.
  
Fonte:

http://www.cfa.org.br/acoes-cfa/artigos/usuarios/desafios-para-o-administrador-profissional-nos-50-anos-da-regulamentacao-da-profissao



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Eureka !

Quando tomamos a direção dos nossos sonhos, encontramos o sucesso nos momentos mais inesperados”. Henry David Thoreau

É muito comum ouvirmos afirmações do tipo: “vão pensar que você enlouqueceu”, “bem, a idéia é boa, mas você nunca será capaz de apresentá-la”, “se você falhar desta vez, não terá outra chance”.

Essas ocasiões são sempre boas oportunidades de aprendizado, e pessoas criativas estão sempre abertas a novas e instigantes experiências. Para saber mais sobre a criatividade em todas as situações da vida cotidiana, é recomendável a leitura do divertido livro “O Espírito Criativo” (Cultrix). Trata-se de um trabalho de Daniel Goleman (do best seller Inteligência Emocional), psicólogo que lecionou em Harvard, e de Michael Ray, catedrático em Criatividade e Inovação na Universidade de Stanford. É preciso que a criatividade seja estimulada, tanto no âmbito pessoal desde a infância até a idade adulta — quanto no contexto empresarial. E “alimentar” a criatividade requer muita atenção para com seus principais inimigos: o controle excessivo, as pressões, a restrição de escolhas, a vigilância e a avaliação, a competição e as recompensas. Mesmo pessoas consideradas criativas poderão não se revelar funcionários criativos e inovadores se submetidos a ambientes em que predominem os controles rígidos, as pressões por soluções imediatas e os sistemas de avaliação calcados em modelos antiquados de conduta. Além da criatividade e do amparo em uma formação técnica e científica para atuar na administração das organizações, o perfil do profissional moderno inclui habilidades de comunicação interpessoal, capacidade de atuar em equipes e uma vocação para o constante aperfeiçoamento. Se é possível traçar um paralelo entre a criatividade individual e a performance da empresa, é também importante relacionar a capacidade de aprender e inovar ao processo de criar. Entre as exigências para se garantir a sobrevivência das empresas nos tempos atuais, está a capacidade de aprender. Aprender, sobretudo, com a análise de questões fundamentais como: por que as empresas perdem contato com seus mercados? Por que são surpreendidas por exigências dos clientes? Por que são lentas em reagir à concorrência, ou até despreparadas para aceitar soluções inovadoras? As respostas a essas perguntas podem ajudar as empresas a encontrar soluções criativas para contornar turbulências, enfrentar futuros desafios e garantir uma atuação bem sucedida.

Colaboração: prof. Carlos Maluly

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Quando o outro entra em cena, nasce a ética



Hoje é muito comum entender que ética não é produto, mas vende, embora ainda exista no mundo empresarial brasileiro necessidade de mais conhecimento sobre os preceitos éticos. A questão ética vai além da preocupação com a qualidade dos produtos e serviços. Para entendermos o seu significado, é preciso pensar na frase de Umberto Eco — “quando o outro entra em cena, nasce a ética”. Uma empresa não pode buscar somente resultados imediatos. Hoje recomenda-se às empresas a responsabilidade que garanta a sobrevivência no longo prazo. Dessa forma, será preciso evitar a prática de atitudes antiéticas e cumprir com todos os compromissos, agindo de forma honesta com os clientes, fornecedores, sócios, acionistas, funcionários, Governo e a sociedade como um todo. A ética profissional está voltada para as profissões e a ética empresarial atinge as empresas e organizações em geral. A evolução sobre o tema decorre desde há muito tempo até chegar ao conceito de que uma boa empresa não é apenas aquela que apresenta lucro, mas a que também oferece um ambiente moralmente produtivo, em que os indivíduos possam desenvolver seus conhecimentos e virtudes. Entre as várias obras a respeito, recomenda-se Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica de Maria Cecília Coutinho de Arruda e outros, (Editora Atlas). Um exemplo interessante sobre a importância do tema em questão é de que no mercado de capitais, em 5 anos, os preços das ações das empresas com um comportamento social responsável foi 50% melhor do que a média do mercado, segundo apontou o Dow Jones Sustainability Index. Vários centros de estudo e organismos têm atuado no Brasil para disseminar os preceitos sobre a Ética nos Negócios. Por isso, é importante conhecer o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, criado em 1998 por iniciativa de um grupo de empresários e que reúne atualmente centenas de empresas associadas de todos os setores e ramos de atividade. O Instituto declara na sua missão o compromisso em disseminar a prática da responsabilidade social empresarial ajudando as empresas a compreender e incorporar de forma progressiva o conceito do comportamento empresarial socialmente responsável. 

Colaboração: prof. Carlos Maluly



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