quarta-feira, 29 de maio de 2019

O Novo Ciclo do Crescimento Econômico

Autor: Pedro Ricardo Dias Batista - RA 2016203281 – Acadêmico do Curso de Administração de Empresas do Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba.

Sob a Orientação do Professor Semí Cavalcante de Oliveira de Economia Brasileira do Unicuritiba.


A economia brasileira, já passou por várias crises em diversos momentos da sua história, e sempre foi necessário promover mudanças para que elas não se agravassem. E desde o segundo governo de Dilma Rousseff, o mercado vinha demonstrando descontentamento com a condução, extremamente intervencionista, daquela equipe econômica. 

O governo de transição de Michel Temer, amenizou, mas não conseguiu superar a recessão pela qual o Brasil passava de forma definitiva. Na realidade no Governo Temer houve um agravamento nos indicadores do desemprego, o que reflete a falta de investimentos por parte do empresariado. 

Nesse sentido, a eleição do Presidente Jair Bolsonaro – final de 2018 – de perfil conservador, liberal e com um forte discurso contra a corrupção. E acima de tudo, com uma equipe econômica carregando o mesmo viés ideológico, deixou o mercado mais confiante, contudo, até agora fez poucos avanços no sentido de afetar diretamente a economia de forma mais positiva. 

Porém, vale ressaltar que os referidos avanços estão a caminho, uma vez que a Reforma da Previdência, pode aliviar de forma significativa o peso e gerar uma economia de 1,16 trilhões de reais nos próximos 10 anos, com uma meta de inflação de 4,25% para 2019 acreditamos que se os prazos forem cumpridos e a reforma previdenciária for aprovada, até final do ano de 2019, podemos estar vivenciando ou próximo de um novo ciclo econômico de crescimento econômico no pais.


Gráfico – 01 - Variação nos Índices da Bolsa de Valores - Ibovespa



No Gráfico 01, podemos perceber que mesmo após a vitória eleitoral do Presidente Jair Bolsonaro, houve pouca variação nos índices da Bolsa de Valores, apenas o início de 2019 é que houve um crescimento significativo nas transações, motivado pela perspectiva da aprovação de uma reforma na previdência promessa de campanha do Presidente e considerada essencial pela sua equipe econômica. 

No que se refere ao câmbio, o cenário também merece atenção, uma vez que, o real sofreu uma desvalorização considerável nos primeiros cinco meses de 2019. A taxa de câmbio estava próxima dos R$ 3,60 no dia da vitória do Bolsonaro e hoje (19/05/2019) está na casa dos R$ 4,09.


Gráfico – 02 – Variação Cambial



A guerra fiscal entre Estados Unidos e China, e qualquer choque externo relevante na economia mundial, também afeta a relação Real/Dólar. Porém, mesmo com todas as incertezas, acreditamos estamos muito perto de um boom econômico, onde a taxa de câmbio pode ficar muito próxima dos R$ 3,70 e a bolsa de valores chegar a 130 mil pontos melhorando a credibilidade no governo, aumentando a confiança dos consumidores e dos empresários e assim diminuindo de forma significativa o desemprego no país. Aliando tudo isso aos índices inflacionários que já estão controlados, mesmo com uma taxa básica de juros (Selic) um pouco acima do que mercado espera, o cenário econômico só tende a melhorar.

Se o empresário, conseguir enxergar esse movimento, que eu antevejo, deve se preparar para novos investimentos e ampliar seus lucros, pois, é bom frisar que as crises econômicas vêm e vão, mas as organizações permanecem e se estiverem preparadas, podem aproveitar brechas e frestas geradas pelas crises e ampliarem e se consolidarem ainda mais no mercado.



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