(Autoria de: Cleber Suckow Nogueira, Conselho Federal de Administração)
Até faltam recursos e existem
planejamentos mal elaborados, funcionários desmotivados, empresas fechando as
portas, fracassos e mais fracassos na gestão de organizações públicas e
privadas. Historicamente, a gestão de negócios no Brasil coleciona episódios
que se destacaram pelo crescimento acelerado de grandes “impérios” industriais
e comerciais, mas que por vários motivos, muitos culminaram no fracasso dos
negócios e em alguns casos, no desaparecimento de grandes complexos
industriais. [...] dentre ilustres personalidades do mundo dos negócios
ajudaram a construir a história do empreendedorismo no país. Alguns fracassaram
e poucos conseguiram manter seus empreendimentos no mercado. Muitas ferramentas
de gestão não são novidades, pois existem há muito tempo.
A maior dificuldade
encontrada é saber utilizar estas ferramentas de maneira correta. Um médico,
por exemplo, precisa saber utilizar seus instrumentais, como bisturi, pinça,
estetoscópio, etc., para cuidar de seus pacientes. Já um gestor deve
desenvolver um planejamento estratégico eficiente e eficaz para cuidar de sua
empresa, pois será um momento de reflexão, discussão e interação entre as áreas
estratégicas, táticas e operacionais, que avaliará as oportunidades do mercado,
o perfil da concorrência, por meio de planos e definição de objetivos e metas. Como um gestor irá motivar sua equipe, se
não coloca em prática técnicas de negociação, como gestão de conflitos? E a tomada de decisão de um gestor
despreparado como fica? Será que ele sabe que o processo decisório é um dos
campos mais multifacetados da
ciência social e humana aplicada, influenciado pelos vieses emocionais e
limitado por erros de percepção? Percebemos que administração é coisa séria. E
mesmo assim existem muitos “forasteiros” se dizendo administradores.
[...] a primeira razão para se estudar
administração é o interesse em melhorar o modo como as organizações são
administradas, afinal, todos interagem com todos, cada dia, dentro das
organizações.
[...]
Temos que ter orgulho de dizer que somos administradores e acabar de vez com
este paradigma de autodestruição de nossa profissão.
Ser
administrador é ser líder e estrategista. Não devemos imaginar que nossas
carreiras serão especializadas.
[...]
Somos considerados especialistas e generalistas, pois o sucesso ou fracasso das
organizações é dado em boa medida pela qualidade do processo de nossas ações
para a tomada de decisão.
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